Enfim, se está com receio de ler este livro com medo de se decepcionar, vá fundo, ele é muito bom. Só não espere nenhum novo Iluminado e com certeza você vai conseguir apreciar a obra.
Tradução: Roberto Grey
Páginas: 475
Dando continuidade aos eventos iniciados em A Hora das Bruxas I, onde o foco principal era narrar a história da família Mayfair, suas tragédias, triunfos e loucuras, sempre envolta em um mistério sobrenatural, Anne Rice encerra com chave de ouro a primeira parte da saga das Bruxas Mayfair, com uma narrativa envolvente e uma trama bastante criativa.
O segundo volume ainda apresenta suas páginas iniciais dedicadas aos extensos arquivos das Bruxas Mayfair, nos apresentando a história da bruxa mais atual, Rowan Mayfair, que é o foco deste segundo volume, a 13ª herdeira do Legado Mayfair e a bruxa mais poderosa que já surgiu na família. Rowan é uma mulher determinada, inteligentíssima, dona de uma certa frieza, confiança e possui um poder jamais visto nas suas antepassadas um poder sobrenatural e assustador. Depois da posse do Legado e de ter descoberto a história de suas antepassadas, Rowan tem a missão de aceitar ou recusar todas as imposições do Legado que incluem ele... Lasher. E a terrível escolha que terá de fazer entre o seu amor por Michael Curry ou as palavras sedutoras e as promessas duvidosas de Lasher.
Sem dúvidas o personagem que mais me chamou a tenção desde o início do volume I foi Lasher, o espirito demônio que está intimamente relacionado com todas as coisas sobrenaturais que cercam os Mayfair. Me pegava esperando ansiosamente por suas aparições que sem dúvidas deixam o livro mais interessante. Você não sabe a natureza dessa criatura, o que ele é, qual seu objetivo ao certo ou até mesmo se ele é bom ou mau. Lasher tem uma aura sedutora e uma sutileza incrível que até você, leitor, é seduzido por suas palavras, sem dúvidas esse personagem foi uma das maiores criações de Anne Rice.
A parte que envolve os arquivos das Bruxas foram bem interessantes e sombrias no decorrer do volume I, porém nesse segundo achei a história meio repetitiva o que deixou o livro meio cansativo no começo. Senti um enorme alívio ao termina-los. Assim que terminam os arquivos a trama evolui bastante e o livro se torna um verdadeiro trilher de suspense e terror com cenas de deixar os seus cabelos em pé. A narrativa de Anne Rice é pesada e detalhada ao extremo, mas tem um efeito quase que narcótico e é viciante. Acho legal o jeito que ela escreve, pois apesar de ser muito detalhista ela sabe descrever bem o ambiente, as situações e os personagens o que enriquece a imaginação do leitor.
Basicamente o livro gira em torno das dúvidas e mistérios sobre Lasher, as imposições do Legado a Rowan e as visões de Michael que é um dos grandes mistérios da trama, aqui você acha que tem uma ideia de como o livro termina mas o final é tipo “What the Fuc%#@?”. Anne Rice realmente surpreende. Ai chegamos no que me desanimou no final, são quase mil páginas esperando uma revelaçãozinha e a autora despeja tudo de uma vez e não, a história aqui só começou! Quer ver o desenlace desse rolo todo? Leia Lasher, o próximo livro da série, e cá entre nós não é pra qualquer um adquirir um livro da Rice que são bem caros e esse não foi publicado ainda naquelas edições furrecas da Rocco, que foi de onde consegui ler A Hora das Bruxas.
Fora algumas cenas de sexo que achei exageradas, beirando a boa e velha pornografia que foram desnecessárias, o lenga lenga no início, alguns fatos repetitivos e um final sem final eu amei A Hora das Bruxas, pra mim é o melhor livro da Anne Rice. Li o volume II em cinco dias o que foi uma grande evolução levando em conta que demorei quatro meses pra terminar o volume I. O livro é muito bem escrito e é daquele tipo de história que, se você curtiu mesmo, não esquece fácil. Algumas cenas ficam realmente gravadas na memória. Como disse antes, Anne Rice não é pra qualquer um ou você adora ou odeia e é aqui, em As Bruxas Mayfair, que ela destrincha todo o seu talento em descrever minúcias. Portanto, se você ainda não leu algo mais “leve” da autora procure outra coisa pra ler antes de conhecer a família Mayfair!
Título: A Hora das Bruxas vol. II
Título original: The Witching Hour, 1990
Autor: Anne Rice
Ano:1994
Páginas: 490
Editora: Rocco
Tradução: Waldéa Barcellos
Finais de séries sempre são complicados. Não tem como não criar expectativas, ter nossos palpites e coisas do tipo. Com essa série não foi diferente. É impossível agradar todo mundo. Mas para minha sorte esse foi um final muito digno para um série significativa.
Acho que não preciso avisar que tem spoilers dos livros anteriores, né?
Depois que Tally Youngblood se transformou em uma Cortadora – um grupo de elite de Especiais – ela está mais uma vez sob controle da Dra. Cable e da cidade. Embora possa desfrutar de alguma liberdade e de um corpo com capacidades sobre humanas ela é novamente uma prisioneira mental.
Mas Tally nunca foi o tipo normal de pessoa. As recordações do passado ainda mechem com ela, o que não deveria acontecer.
Tally e Shay e os outros cortadores descobrem que enfumaçados estão contrabandeando para dentro de Nova Perfeição comprimidos de cura para as lesões cerebrais que os perfeitos sofrem durante as suas cirurgias. Através dessa descoberta elas bolam um plano para descobrir onde fica a cidade de Nova Fumaça e assim poderem enfim acabar com a ameaça dos enfumaçados. Como era de se esperar o plano é muito arriscado e envolve quebrar muitas regras e por muitas pessoas em perigo.
É certamente um livro diferente dos demais. Aliás essa é uma característica de toda a série. A cada livro a história muda de cara assim como a protagonista. Tally passou ao logo da série por inúmeras transformações não só físicas, mas principalmente internas e sentimos isso nitidamente na narrativa.
Cada umas dessas transformações deixou sua marca e não têm como Tally voltar a ser a mesma menina inocente de antes. Tally agora é uma mulher e precisa decidir como agir e não apenas ser mais uma vítima das consequências. Depois de passado o tempo de incertezas ela finalmente é obrigada a fazer suas escolhas definitivas e surpreende todo mundo.
Eu mesmo não esperava por esse final, mas ele foi totalmente coerente com a proposta do autor para a série. Na verdade, na minha opinião, foi a melhor escolha, e demostra como a Tally amadureceu, embora possa te deixar com uma estranha sensação de que talvez não tenha sido um final totalmente feliz.
Ao logo do livro finalmente o mundo como um todo vai sendo mais explorado e conhecemos melhor como as coisas funcionam em um escala maior. Era uma coisa que eu esperava muito e finalmente me senti satisfeito.
Especiais, como toda boa distopia, assim como os livros anteriores, está cheio de analogias e críticas a nossas sociedade. Mais nesse, além disso, traz também no eu fim uma esperança e uma mensagem bem clara.
Ainda existe mais um livro na série, chamado Extras, mas que não mais acompanha a história de Tally, mas de outros personagens dentro do mesmo universo ficcional criado pelo autor.
Título: Especiais
Título original: Specials
Autor: Scott Westerfeld
Ano: 2011
Páginas: 351
Editora: Galera Record
Tradução: André Gordirro
Roland Deschain é o último pistoleiro, vindo de um mundo devastado esse enigmático personagem inicia neste primeiro volume, de uma série de 7 livros, sua peregrinação em busca da lendária Torre Negra, um lugar místico que controla todo o Tempo e Espaço, a única coisa capaz de restaurar seu mundo.
O livro inicia-se em uma paisagem desolada que dá aquela sensação de tristeza e abandono, mas que encanta ao mesmo tempo, e é aqui que nos deparamos com Roland no encalço do Homem de Preto, uma espécie de feiticeiro que tem muitas respostas ás suas perguntas sobre sua busca pela Torre. No caminho, através desse mundo estranho, desértico e cheio de elementos fantásticos Roland se depara com alguns obstáculos e a trama possui também alguns flashbacks que dão algumas poucas revelações sobre o passado do pistoleiro. As poucas aventuras no decorrer do livro são de tirar o fôlego como a passagem de Roland pela cidade de Tull, que teve um desfecho incrível, surpreendente e com muita ação (foi minha passagem favorita) e também o encontro do pistoleiro com o garoto Jake (um personagem de extrema importância na série) que foi um tanto dramático.
Não há muito o que comentar em relação ao primeiro livro de A Torre Negra. Uma palavra resume a maior parte dele: confuso! Mas isso não quer dizer que o livro é ruim, muito pelo contrário. Uma coisa que King faz com o leitor aqui: simplesmente o joga em um mundo totalmente estranho, com um personagem extremamente enigmático com um proposito meio sem fundamento e maluco em mente que é encontrar a maldita Torre. A impressão que se tem de O Pistoleiro é que ele não é nada mais que um imenso prólogo para o que verdadeiramente te espera nos volumes seguintes da série. Pois a partir do capítulo final você começa a enxergar o propósito da história e que rumo ela deve tomar a partir de então. Mas, mesmo assim o leitor ainda se sente meio perdido. Por isso, a meu ver, A Torre Negra não é recomendada para leitores que não conhecem Stephen King. Se nunca leu nada dele não comece por essa série.
King é sutil em sua maneira de contar uma história, nada de entregar tudo de mão beijada de uma só vez, ele gosta de brincar com o leitor o seduzindo aos poucos seja com uma violenta cena de ação, algumas revelações surpreendentes e pequenos dramas ao longo da trama. E o que sei sobre A Torre Negra é que se trata de uma LONGA história dividida em sete volumes e o mundo fantástico que serve de pano de fundo para a série é, segundo o próprio King, seu próprio mundo imaginário onde ele criou grande parte de suas histórias.
Então se leu O Pistoleiro e esperava mais como eu, espere pois o que é bom de verdade começa a partir do volume dois, A Escolha dos Três, que espero resenhar em breve. Então até lá e Longos Dias e Belas Noites!
Título: O Pistoleiro: A Torre Negra vol. I
Título original: The Gunslinger
Autor: Stephen King
Ano: 2004
Páginas: 224
Editora: Suma de Letras
Tradução: Mario Molina
Já comecei esse livro com uma pequena suspeita de que talvez essa coisa de uma mesma história contada por tantos autores em contos diferentes talvez não deixasse o efeito muito bom. Engano meu.
Ser exposto a tantos autores diferentes deixou a história, de uma modo geral ainda mais interessante na medida em que cada autor, imprimindo um pouco de sua personalidade aos personagens de seus contos, tornou mais “realista” as mudanças de pontos de vista. Isso só enriqueceu a obra.
Mas eu também me peguei perguntando como o esquema de produção do livro funcionou. São treze autores, mas os contos estão muito bem sincronizados entre si, com personagens de um conto aparecendo em outros de uma maneira bem natural. Fiquei imaginando como o Martin fez isso funcionar, se ele trocava os contos entre os autores, se ele determinava o enredo das histórias... Mas o importante é que o livro todo é bem executado, eu garanto.
A história gira em torno de um vírus alienígena que, nada acidentalmente, cai na terra e depois de alguns acidentes infelizes acaba se espalhando por Nova York mantando muitas pessoas e mudando algumas poucas. Dentre as que sobreviveram, as que não se transformaram em coisas grotescas, que foram apelidadas de coringas, desenvolveram poderes sobre-humanos e foram batizados de azes.
Eu sei que você pode estar se perguntando “mutantes tipo X-Men?”. A resposta é com certeza não. Tá mais pra “mutantes tipo Heroes (a série de TV)”. Eles inicialmente são pessoas totalmente comuns, algumas até ordinárias, que passam a desenvolver algum dom extra-humano, ou meta-humano como alguns gostam de dizer.
Duas coisas me chamaram a atenção ao longo do livro. <Spoiler> Quase nenhum protagonista era coringa e os finais eram felizes ou o mais próximo disso. Acho que isso é até bom, pois parece que a maioria dos autores que vejo por ai tendem a dar finais trágicos para seus contos. Mas ainda assim queria ver mais da história por trás dos olhos dos coringas <Fim do spoiler>.
O livro termina deixando no ar algumas coisas para serem exploradas mais adiante por alguns personagens que, imagino, vão ser recorrentes ao longo da série.
O próprio Martin só escreveu um conto, se você não contar a introdução e os interlúdios que são escritos em estilo jornalístico. Mas incrivelmente foi um dos contos que eu menos gostei.
Outra coisa que me chamou atenção foi o fato de que, dos treze autores que têm contos no livro, apenas três são mulheres, mas só há dois contos protagonizados por personagens femininos. Não é nenhuma crítica, só uma coisa que acabou me chamando atenção. Acho que pelo fato de eu gostar muito de fantasia e ficção científica escrita por mulheres, e com os contos desse livro não foi diferente. Ritos de degradação, de Melinda M. Shodgrass, e A garota fantasma conquista Manhattan, de Carrie Vaughn, estão entre os meu favoritos.
Eu quero também destacar o conto O dorminhoco, de Roger Zelazny, que foi o meu favorito desse livro e também de onde saiu o meu personagem favorito do livro, que faz várias aparições nos outros contos e espero que seja ainda mais utilizados nos próximos livros.
O livro é praticamente todo ficção científica, pois as explicações para os poderes são de origem genética, mas isso não restringe nada. Às vezes os autores dão uma flertada com o fantástico e o terror sem causar nenhuma estranheza, pois afinal, antes de tudo, é um livro sobre super-heróis. Ou seja, você pode esperar um pouco de todos os gêneros.
“A composição da espécie humana é infinitamente mais diversa do que a maioria dos humanos suspeita.” (Pag. 144)
Existem os humanos comuns que são a maioria e existem aqueles chamados de peculiares por possuírem habilidades incomuns e surpreendentes. Meio X-men não é? Bom eu não compararia essa historia a nada apesar de abordar um tema meio clichê, a trama é original e te prende desde a capa até o comentário do grande Tim Burton nas costas do livro.
“Vocês têm certeza de que não fui eu quem escreveu esse livro? Parece algo que eu teria feito...” (Tim Burton)
Ransom Riggs criou personagens interessantíssimos e misteriosos, a começar pelo seu protagonista Jacob que cresceu ouvindo historias bem fantasiosas de seu avô sobre uma ilha magnífica onde existia um orfanato especial que abrigava crianças com super poderes e eles viviam em paz e harmonia vigiados pelo olhar protetor da Srta. Peregrine. No inicio quando Jacob era apenas uma criança foi muito fácil acreditar em todos aqueles contos fabulosos, mas com o passar dos anos seus pais foram abrindo seus olhos para a terrível verdade por traz do passado sombrio de seu avô que é um sobrevivente da segunda guerra. Agora com seus 16 anos ele tem certeza de que tudo não passava de alucinações criadas pela mente perturbada de um velho homem a beira do declínio. Mesmo com a descrença de todos, o velho Abraham continua sempre afirmando que suas historias são reais. Então numa noite Jacob recebe um telefonema desesperado de seu avô que muda toda a sua vida para sempre. Com Abraham morto e palavras sem sentido ditas na sua hora derradeira, Jacob parte numa busca pela verdade e acaba indo parar na tal ilha misteriosa onde começa a ter respostas surpreendentes sobre a vida de seu avô. Seria tudo verdade ou parte de uma loucura sem limites?
O modo como a realidade se funde ao irreal nesse livro é encantador e alguns assuntos como confiança, relações entre pais e filhos e a dificuldade de aceitar e entender o desconhecido são tratados de uma forma sutil durante toda a história de Jacob. Com certeza foi a leitura mais diferente que fiz esse ano, pois durante todo o livro existem fotografias antigas que auxiliam o entendimento da história e tornam a trama muito mais interessante. Fiquei muito surpreso com o rumo que tudo seguiu apresentando vários ganchos para uma possível continuação que eu espero sinceramente que não demore a sair. Um livro cativante, envolvente, assustador em certas partes, divertido em outras e acima de tudo fantástico!
Título: O orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares
Título original: Miss Peregrine’s: home for peculiar children
Autor: Ransom Riggs
Ano: 2012
Páginas: 335p.
Editora: Leya
Tradução: Edmundo Barreiro e Marcia Blasques
E se de repente você acordasse em um hospital sem lembrar-se de nada da sua vida? E que o mundo foi dominado por vampiros e que os humanos agora estão confinados em pequenas comunidades de sobreviventes? Isso é o que acontece com Lucas, no livro Bento de André Vianco. E mais, ele descobre que faz parte de um pequeno grupo que tem uma estranha e inexplicável habilidade contra os vampiros. Lucas é um Bento. Mais que isso, ele é o trigésimo Bento, o que significa que ele deve liderar os outros para a libertação dos humanos.
Depois de muitos livros com vampiros bonzinhos, foi um tremendo alivio ler esse livro, com vampiros assassinos e sedentos por sangue. Não que eu não goste dos outros, mas esses não muito mais o meu estilo.
O livro dá a oportunidade de vermos essa luta entre humanos e vampiros de diversos ângulos, ao apresentar diferentes personagens. Acompanhamos também o lado dos vampiros, que também passam a ter suas próprias profecias.
Na apresentação do passado de alguns personagens, temos uma ideia de como foi A Noite Maldita, o dia em que os vampiros começaram a se transformar e muitos humanos caíram em um longo coma. Mas o foco desse livro não é explicar como as coisas começaram, mas como os humanos vão derrotar os noturnos.
Lucas inicia uma jornada, com seus companheiros, por um Brasil dominado pela vida selvagem. As grandes cidades agora não passam de ruínas e as noites são dominadas pelos vampiros. A comitiva enfrenta perigos a cada passagem, e o sucesso parece incerto.
Ao iniciar a narrativa algo me incomodou imediatamente. Ainda não tinha lido nenhum outro livro do Vianco, mas percebi logo que ele adora pontos finais. Depois de um tempo o meu cérebro passou a substituir automaticamente os pontos por vírgulas para deixar a leitura mais fluida.
Outro aspecto que me incomodou um pouco foi certos personagens, que para mim pareceram estereotipados demais. Desses, o que mais me incomodou de uma forma geral foi o Bispo, um nordestino com sotaque carregado e expressões tradicionais.
A leitura por vezes me deixava cansado e eu não pude fazer grandes avanços por conta do tipo de papel do livro, branco. O papel branco sempre incomoda meus olhos e me impede de ser mais rápido.
No final, senti um grande pulo na narrativa. Depois do clímax, vem uma explicação do que ocorreu depois que não me agradou como leitor. Prefiro sempre “ver” ao invés de “me contarem”. Mas ai você percebe ainda há muita coisa pra explicar. É que esse só é o primeiro de uma série, que continua com O Vampiro Rei Vol. 1, que mudou de nome para Cantarzo, e termina em O Vampiro Rei Vol. 2, que mudou de nome para Bruxa Tereza, em edições recentes.
Título: Bento
Autor: André Vianco
Ano: 2003
Páginas: 517
Editora: Novo Século