terça-feira, 30 de agosto de 2011

A Hora do Lobisomem, de Stephen King

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“O horror começou em janeiro, sob a luz da lua cheia…”

Cansado de ler livros grandes resolvi pegar um livro menor que não exigisse muito tempo de leitura e encontrei esse pequeno volume de um dos meus autores favoritos: o mestre Stephen King, o livro: A Hora do Lobisomem.

A Hora do Lobisomem apresenta pequenas crônicas que se passam no decorrer de um ano, focando a noite de lua cheia de cada mês. Estranhas mortes começam a ocorrer na pequena cidade de Tarker´s Mills no Maine, deixando sua população em alerta, pois tudo indica isso ser trabalho de uma criatura sobrenatural, feroz e sanguinária, um Lobisomem.

Apesar de estar repleta de clichês A Hora do Lobisomem é um livro perfeito para se ler em uma noite tempestuosa, ou em uma outra noite fria e solitária, pois apesar de não ser uma ótima história ainda assim é escrita por Stephen King, e sua narrativa bastante característica não deixa de provocar aquele arrepio na espinha.

Uma coisa que achei bem interessante no livro é que a noite de lua cheia de alguns dos meses onde o lobisomem fazia suas vitimas eram, algumas vezes, datas especiais, como o dia dos namorados, dando certa poesia a um acontecimento macabro. Característica bastante presente nas obras mais famosas de King.

Nada original, óbvio, em alguns pontos sem graça, mas mesmo assim vale a pena ler esse livro  e acrescentar mais uma obra de Stephen King à sua lista de livros lidos!

A Hora do Lobisomem deu origem á uma adaptação para o cinema em 1985, sob o título de Silver Bullet, dirigido por Daniel Attias e estrelado por Corey Haim, Gary Busey e Everett McGill.

Título: A Hora do Lobisomem
Título original: The Cycle of Werewolf
Autor: Stephen King
Ano: 1984
Páginas: 128
Editora: L & PM

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A Fúria dos Reis, de George R. R. Martin

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“Quando os Reis estão em guerra, a terra inteira treme!”

Dando continuidade aos eventos iniciados em A Guerra dos Tronos, o segundo volume das Crônicas de Gelo e Fogo (A Song of Ice and Fire) se inicia com prenúncios sombrios vindo sob a forma de um fulgurante cometa cor de sangue que cruza os céus de Westeros, e sua acepção tem diferentes formas pelos auto-intitulados reis que surgiram pelos quatro cantos dos Sete Reinos.

Uma mensagem trazida por um corvo branco da Cidadela anuncia o fim do Verão, o temido Inverno está chegando, mais essa não é mais a maior preocupação e sim o caos que se instaurou por todo o território. O conflito entre os Stark, Lannister e Baratheon está quase no seu ápice. Não há espaço para negociações, alianças são feitas e desfeitas, traições viram rotina, lealdade é uma palavra cada vez mais abstrata e nunca nada é o que parece ser!

Em A Fúria dos Reis  novos personagens têm maior destaque na trama e dois novos pontos de vista fazem coro à narrativa, Theon Greyjoy, protegido dos Starks e filho de Balon Greyjoy das Ilhas de Ferro e Davos Seaworth, cavaleiro do auto intitulado rei Stannis Baratheon de Pedra do Dragão. O bom desses diferentes focos de narrativa é acompanhar a história sob a forma de pequenas crônicas que mostram, em uma visão mais ampla, tudo o que está acontecendo por todo o reino e fora dele também.

A fantasia que era mostrada de forma discreta no volume I começa a ter um destaque maior nesta segunda parte, mais continuo achando genial a ideia de Martin de não pôr a fantasia no centro de todos os conflitos. A magia é despertada com o surgimento de dragões nas cidades do Outro Lado do Mar. Forças misteriosas e sobrenaturais se agitam Para Lá da Muralha. Mistérios envolvendo lobos e os segredos das famílias do norte começam a ser desvendados. E uma estranha religião oriental promete dar uma nova faceta à guerra: é a magia combatendo a força das espadas.

Em relação aos personagens alguns comecei a ver de forma diferente, Catelyn Stark se transforma na mais valente das mulheres, capaz de feitos ousados em defesa dos filhos e também por justiça, suas passagens possuem a maior parte da emoção contida no livro! Tyrion Lannister não parece mais tão legal para mim, ele chega a Porto Real com o intuito de fazer justiça, mas isso não quer dizer que não queira a glória da sua Casa, e para conseguir o que deseja é preciso passar por cima de sua irmã, a Rainha Cersei. Os filhos de Ned Stark aparecem com pouco menos frequência, mais ainda sim tomam de conta do livro. Outra que aparece menos, para infelicidade minha, é Daenerys Targaryen, que tem pouca expressão nesse livro, diferentemente do primeiro. O foco principal desse segundo volume é o embate de reis, apresentados principalmente pelos pontos de vista de Tyrion, Catelyn e Davos.

Já li resenhas onde diziam ser este o volume mais fraco da série, aí penso, se esse for o mais fraco imagine só o melhor! Porém, não concordo totalmente com isso, achei esse livro um pouquinho superior ao primeiro, especialmente pelo fato de haver mais elementos fantásticos e também por haver mais mistérios e em certa medida, ação também e autor demonstrou mais sutileza como em certos momentos em que engana totalmente o leitor!

Mas acho que reconheço por que alguns acharam o volume I melhor, os conflitos iniciados no primeiro demoram muito a se resolverem, ou nem mesmo se resolvem, e há algumas passagens um pouco maçantes, só que tudo isso é compensado com um final espetacular, cheio de surpresas e reviravoltas inimagináveis e que dá aquele gostinho de quero mais!

Porém, já aviso logo que não é bom a se apegar a nenhum personagem nessa série, porque ele pode ser tirado de você da forma mais cruel, ou poderá acontecer com ele coisas terríveis. Martin não poupa ninguém, especialmente os bons pelo que vejo, em certas passagens cheguei a sentir ódio do livro! Mais isso passou e espero ansiosamente pelo lançamento do volume III. Que caia A Tormenta de Espadas!!!

Título: A Fúria dos Reis
Título original: A Clash of Kings
Autor: George R. R. Martin
Ano: 2011
Páginas: 653
Editora: Leya Cult
Tradução: Jorge Candeias

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Site de “Filhos do Éden – Herdeiros de Atlântida” no ar

O site de “Filhos do Éden – Herdeiros de Atlântida”, novo livro do autor brasileiro Eduardo Spohr, já está disponível. No site você pode ler o primeiro capitulo do livro e o epilogo excluído além de conferir a arte dos personagens, wallpapers e do estudo de capas (todas muito boas).

Esse é segundo romance de Eduardo Spohr e é ambientada no mesmo cenário de “A Batalha do Apocalipse”, transcorre nos dias atuais e explora uma nova perspectiva da guerra no céu. Mas o autor avisa: essa não é uma continuação de “A Batalha do Apocalipse”, e sim o início de uma nova saga, que terá de dois a quatro livros.

Filhos do Éden | Eduardo Spohr

Filhos do Éden – Herdeiros de Atlântida

Há uma guerra no céu. O confronto civil entre o arcanjo Miguel e as tropas revolucionárias de seu irmão, Gabriel, devasta as sete camadas do paraíso. Com as legiões divididas, as fortalezas sitiadas, os generais estabeleceram um armistício na terra, uma trégua frágil e delicada, que pode desmoronar a qualquer instante.

Enquanto os querubins se enfrentam num embate de sangue e espadas, dois anjos são enviados ao mundo físico com a tarefa de resgatar Kaira, uma capitã dos exércitos rebeldes, desaparecida enquanto investigava uma suposta violação do tratado. A missão revelará as tramas de uma conspiração milenar, um plano que, se concluído, reverterá o equilíbrio de forças no céu e ameaçará toda a vida humana na terra.

Juntamente com Denyel, um ex-espião em busca de anistia, os celestiais partirão em uma jornada através de cidades, selvas e mares, enfrentarão demônios e deuses, numa trilha que os levará às ruínas da maior nação terrena anterior ao dilúvio – o reino perdido de Atlântida.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O Príncipe Gato e a Ampulheta do Tempo

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Através de um Buraco de Minhoca — túnel dimensional que interliga dois mundos — localizado no Parque do Trianon, São Paulo, surge um viajante felino movido por uma única e importantíssima missão: a busca por uma lendária ampulheta. Escondida em algum local inóspito da cidade, a relíquia é a única capaz de salvar Marshmallow, terra do Príncipe Gato, que está à beira da destruição. No entanto, parece que ele não foi o único a atravessar o portal. Seres malignos irromperam das barreiras e logo declararam uma caçada voraz, com objetivos mais sombrios...

Além de seus perseguidores, o Gato luta contra seu maior inimigo: o Tempo. É preciso encontrar este objeto antes que seja tarde e seu mundo esteja para sempre perdido. Contudo, ele não estará sozinho nesta empreitada e poderá contar com a ajuda de seus fiéis companheiros.

Fascinante, angustiante e até mesmo engraçada, a história retrata os mistérios jamais desvendados da cidade paulistana, com um toque de magia e esperança.

O book-trailer do Príncipe Gato:
http://www.youtube.com/watch?v=1mSbXYsL9F8

 

BentodeLucaSobre os Autores:

Marcelo Siqueira Silva nasceu em 1987 em São Paulo, onde se formou em Naturopatia. Na mesma cidade, seu primo, Gustavo Costa de Almeida Siqueira, nascido no ano de 1986, formou-se em Gestão Ambiental. O interesse por escrever surgiu logo cedo, e não tardou para que definissem similar estilo dentro do gênero Fantasia. Criaram diversos contos e histórias durante nove anos e, no ano de 2009, resolveram iniciar um novo projeto, a trilogia:O Príncipe Gato, através do pseudônimo Bento de Luca.  Possuem a forte crença de que existem histórias com o potencial de criar conceitos e despertar nossas emoções; histórias estas a serem contadas, celebradas e recordadas.

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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

[Anime] Elfen Lied

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Elfen Lied é uma ficção científica bastante original e gira em torno das interações, ideias, emoções e discriminações entre humanos e “Diclonius”, uma espécie mutante parecida com os humanos na forma, mas distinguíveis por dois chifres na cabeça e pelos "vectors", braços invisíveis controlados mentalmente que têm o poder de manipular e cortar objetos dentro do alcance.

elfen_lied_lucyA série animada é baseada em uma série de mangás criada por Lynn Okamoto. A adptação consiste de 13 episódios e foi criada pela ARMS e distribuída pela TV Tokyo em meados de 2004. Uma curiosidade é que o anime teve início antes de o mangá estar completo e como resultado, a trama é diferente nas duas versões, especialmente quanto ao fim da história. Em 2005, um episódio especial foi lançado, cuja história se encaixa entre os episódios 10 e 11 do anime.

O desenho é focado na jovem Diclonius "Lucy", que foge do laboratório onde sua espécie era estudada e mantida em segredo. Ela, quando jovem, foi rejeitada pelos humanos e consequentemente alimenta uma vingança contra eles.

Encontrada por Kouta e sua prima Yuka na praia quem responde no lugar de Lucy é uma outra personalidade sua bastante diferente da original, chamada por Kouta de Nyuu, devido a essa ser a única palavra que ela sabe dizer. Nyuu é dócil e amável e em nada se parece com assassina que despedaçou milhares em sua fuga desenfreada.

Aos poucos vamos percebendo que os laços que unem todos os personagem do desenho são bem mais profundos, há mistérios envolvendo todos na trama que de início não parecem fazer sentido.

elfen_lied_02Outras personagem da história também merecem destaque, como Mayu, uma sem teto que acaba sendo acolhida por Kouta e Yuka, e a Diclonius número sete Nana. Enviada para matar Lucy, Nana acaba falhando e é encontrada por Mayu e acabam se tornado amigas, apesar de ser uma diclonius  ela parece ter absoluto controle sobre os vectors e é por isso, inofensiva.

Nana é a única que percebe que há algo de estranho com Lucy e desiste da ideia de matá-la, acreditando que enquanto ela fosse Nyuu, não ofereceria perigo. Enquanto isso os pesquisadores responsáveis pelos Diclonius procuram incessantemente por Lucy, acreditando que enquanto ela estiver livre a humanidade corre perigo.

Uma das coisas mais interessantes do anime é que o que mais me envolveu na trama foram os conflitos e as dores emocionais dos personagens. Todos possuem um passado marcado por dor e sofrimento e isso é o que os acaba unindo. Retalhos de lembranças ao longo dos episódios vão sendo reunidos  e acabam mostrando que aparentemente não foi o acaso que que uniu a todos.

133985855_cedca8cbd3O clímax do anime me surpreendeu em vez do esperando festim sangrento o que vi, além disso, foi um profundo e emocionante acerto de contas, onde todos os remorsos, sentimentos ocultos e medos escondidos foram postos em pratos limpos revelando que apesar de todo o mal que alguém possa cometer, até o mais perverso dos crimes pode ser perdoado, pois o amor é um sentimento bastante forte.

Essa foi a impressão que o desenho me deu, uma ficção cientifica  bastante original com um roteiro muito inteligente e um conflito emocional dos mais profundos e belos de se ver. Recomendo!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A Dança das Varinhas em Harry Potter

Varrinhas de Harry Potter no Olivaras

Com o lançamento do último filme da franquia Harry Potter no cinema, muitas duvidas têm surgido sobre as varinhas da série, principalmente sobre a Varinha das Varinhas, o que tem atraído muitos visitantes aqui no blog. No livro ocorre um verdadeiro troca-troca de varinhas com muitas saindo quebradas ou perdidas, o que não é mostrado no filme. Por isso resolvi fazer uma postagem contando que houve com as varinhas do principais personagens da série.

Só pra ficar claro, uma varinha pode pertencer a um bruxo basicamente de duas formas, sendo escolhido por ela ou lhe conquistando em uma luta.

Harry quebra a sua varinha quando fugia do ataque de Naguini em Godric’s Hollows,  por causa de um feitiço de Hermione que ricocheteia. Sem varinha ele passa a usar a da amiga quando precisava, até que Rony traz um varinha varinha que conseguiu enquanto fugia de seus sequestradores, mas essa não funcionava bem com ele pois não lhe pertencia.

Harry Potter e Olivaras

A Varinha das Varinhas, ou Varinha Anciã, como todos sabem, é a mais poderosa de todas e veem acumulando mais poder ao longo dos séculos enquanto passa de mão em mão. Cada dono compartilha uma parte de sua magia e com a varinha e a Varinha das Varinhas já passou por mãos muito poderosas. Seu primeiro dono foi Peverel, um dos bruxos mais poderosos de sua época e depois disso, segundo os livros, pouca coisa se sabe sobre seus donos, mas é possível perceber um padrão sangrento por onde ela passa.

Os últimos donos da Varinha foram o fabricante de varinhas Gregorovitch, que usava ela de modelo para as varinhas que fabricava, depois ela foi roubada por Greindelwald que a usou para realizar realizar atrocidades, ao estilo Voldemort, até ser derrotado por Dumbledore, que passou a possuir o artefato. Na noite da morte de Dumbledore, Draco Malfoy o desarmou e a lealdade da varinha passou a lhe pertencer, mas a varinha foi enterrada junto com o diretor de Hogwarts.

Voldemort e a Varinha das Varinhas

Já na Mansão Malfoy, Harry desarma Draco de sua varinha original, passando a ser o detentor da valiosa varinha. Voldemort rouba a varinha do tumulo de Dumbledore, mas a varinha nunca lhe respondeu perfeitamente. Ele chega a matar Severo Snape pensando que ele seria o mestre da varinha. No confronto final entre Harry e Voldemort, Harry recupera a varinha. Uma coisa que difere o livro do filme é que no livro a Varinha das Varinhas nunca é destruída. Depois de usa-la para consertar a sua varinha original (coisa que não tinha conseguido fazer com outra varinha), Harry a guarda, mas não a usa mais.

Na Mansão Malfoy Hermione perde sua varinha durante a luta, mas acaba ganhando a lealdade da varinha de Belatrix apesar dela não gostar pois diz que a varinha está impregnada de magia negra…

Rony, no início da série tinha uma varinha que havia sido herdada de seu irmão mais velho, Percy, mas a quebrou quando bateu com o Ford Anglia voador de seu pai no Salgueiro Lutador, no início do segundo ano. Mesmo assim ele só ganha uma varinha nova pouco antes de seu terceiro ano em Hogwarts.

Olivaras

Voldemort ao perceber que sua varinha não funcionaria com Harry, que possuía uma varinha irmã da sua, sequestra o fabricante de varinhas Olivaras para obter orientação. Assim ele pega a varinha de Lucio Malfoy, mas essa é destruída por Harry, mesmo sem entender como, na perseguição aos Sete Potter. Depois disso ele fica sabendo pelo Olivaras da existência da Varinha da Varinha e vai atrás dela. Ele jamais desconfiou que o que o impedia de matar o Harry não era a varinha, mas uma ligação muito mais profunda.

sábado, 6 de agosto de 2011

Os Maiores Dragões da História

Dragão Norberta Norberto Fantasia BR

Norberto/Norberta (Harry Potter)

O dragão que Hagrid ganha ainda um ovo, de um estranho viajante no bar Cabeça de Javali. O dragão da raça Norueguês faz Harry e seus amigos ganharem uma detenção por andar a noite na escola, quando foram tira-lo do castelo antes que alguém descobrisse sua existência. Em Harry Potter e as Relíquias da Morte descobre-se que Norberto (Norbert) na verdade era uma dragão fêmea, e seu nome foi mudado para Norberta.

Dragão Coração de Dragão Fantasia BR

Draco (Coração de Dragão)

Draco era o último dragão vivo na terra. Para salvar um príncipe da morte ele doou um pedaço de seu próprio coração, mas o que Draco não sabia é que esse príncipe se tornaria um rei tirano e cruel. Aliando-se a um Cavaleiro, Draco resolve combater tanta maldade.

O filme Coração de Dragão (Dragonheart) foi lançado em 1996 pela Universal Pictures, e ganhou uma sequência chamada “Coração de Dragão, um novo começo”, que na verdade não é uma continuação, mas, como o nome diz, dá uma nova origem a Draco.

Dragão Smaug O Hobbit

Smaug, o Magnífico (O Hobbit)
Smaug era uma poderoso dragão que vivia na Câmara Inferior, nas raízes da Montanha Solitária, onde amontoou um enorme tesouro que saqueou dos anões e passando a dormir sobre ele. Em sua barriga, por ter passado tanto tempo deitado sobre o tesouro, formou-se uma armadura de diamantes e pedras preciosas com apenas um único ponto fraco descoberto por Bilbo Bolseiro. Smaug foi morto por Bard, o arqueiro, que lhe acerta uma flecha em seu ponto fraco.

Dragões Saphira Eragon Fantasia BR

Saphira (Eragon)

Eragon achou Saphira enquanto caçava na floresta, quando ainda era um ovo, tornando-se assim um dos últimos Cavaleiros de Dragões. Mas isso os deixou no meio de uma feroz disputa de poder entre Galbatorix, cruel Imperador, e os Varden, que desejam que Alagaësia seja novamente livre.

Saphira, assim como os outros dragões na historia, tem o dom de conversar através de telepatia, mas geralmente só o faz com o seu dono.

Dragões Tiamat Caverna do Dragão Fantasia BR

Tiamat (Caverna do Dragão)

O dragão de cinco cabeças que atormentava o terrível Vingador e os garotos era o único ser temido pelo vilão. Rainha do caos e de todos os dragões. Da boca de cada uma das cabeças pode lançar diferentes baforadas, podendo lançar todas ao mesmo tempo.

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Shenlong (Dragon Ball)

Na série de desenhos Dragon Ball, ao se juntar as sete Esferas do Dragão um dragão gigante, chamado Shenlong, aparece e realiza seu desejo. Foi criado originalmente por Kami Sama, mas teve deferentes versões, uma delas feita por Dende que tinha a capacidade de atender até três desejos. Na fase GT se torna um vilão devido a desejos cheios de maldade que foram lhe pedidos ao longo do tempo, e separa-se em sete dragões negros porque as esferas estavam rachadas. Ao final da série, depois de se tornar novamente bom, decide nunca mais realizar desejos, pois sempre trazem problemas.

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Dragão Brando de Olhos Azuis (Yu-Gi-Oh!)

É uma das primeiras cartas de Monstros de Duelo que aparecem no anime Yu-Gi-Oh!. Pertence ao duelista Seto Kaiba e é uma das cartas mais poderosas do jogo. Blue-Eyes White Dragon é o nome da carta em inglês.

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Charizard (Pokémon)

Forma evoluída do Charmander (que, por sua vez, é a forma evoluída do Charizard) nos desenhos da série Pokémon. É rebelde e agressivo e recusa-se a obedecer seu dono Ash Ketchum. É um Pokémon do tipo fogo e por isso tem uma chama na ponta da cauda, além de cuspir chamas e voar. No decorrer da série se torna mais amigável com seu dono.

Banguela (Como Treinar Seu Dragão)

Banguela, o dragão que pertence a Soluço, tem versões bem diferentes no livro e no filme. Enquanto no livro ele é apenas um dragão pequeno e sem dentes de uma raça comum e sem graça, no filme ele é um raro e temido Fúria da Noite. Além disso no livro os dragões falam dragonês e podem ser entendidos por quem domina essa língua, o que não ocorre no filme.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A Guerra dos Tronos, de George R. R. Martin

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“Quando se joga o jogo dos tronos, ganha-se ou morre”

Primeiro volume da série de Fantasia As Crônicas de Gelo e Fogo (A Song of Ice and Fire),  A Guerra dos Tronos mostra como nenhum outro livro o que de melhor há na literatura épica fantástica.

O palco onde é narrada essa saga é Westeros uma terra fabulosa onde o verão pode durar decádas e o inverno toda uma vida, e onde também famílias e clãs poderosos disputam o domínio sobre os Sete Reinos.

O primeiro volume começa com o prenúncio de um  inverno longo como nunca antes visto e com isso forças misteriosas e sobrenaturais se espreitam ao Norte da Muralha no reino de Winterfell, dominio dos Starks, uma família que está no centro da disputa de poder nos Sete Reinos.

Quando Eddard (Ned) Stark aceita a posição  prestigiosa de Mão do Rei, oferecida por seu amigo, a quem ajudou na conquista do Trono de Ferro, o Rei Robert Baratheon, uma perigosa disputa de poder se inicia. Ned desconfia da manipuladora rainha pertecente ao clã Lannister, a casa mais poderosa do reino e cuja a ambição não conhece limites, e aceita a posição oferecida pelo Rei com a intenção de proteger o amigo. E isso é apenas o inicio de uma sangrenta disputa pelo cobiçado Trono de Ferro.

Dificil falar de um livro em que, pra mim praticamente não tem o que falar mal, ainda mais da série que é aclamada como a maior obra de fantasia desde O Senhor dos Anéis, e concordo que As Crônicas de Gelo e Fogo é isso e muito mais. Apesar de ser uma grandiosa obra de fantasia, o fantástico é  um elemento  secundário na trama. Mais o que mais gostei foi a disputa política, o jogo inteligente de traições e mentiras e onde nada nem sempre é o que parece, e tambem um mistério intrigante de dar um frio na espinha que tenho certeza que vai atiçar a imaginação do leitor.

Adorei a narrativa de Martin que é bastante  fluida e muito bem articulada onde, apesar do tamanho do livro, nada é por acaso, a leitura não é densa como é comum se perceber em outros livros épicos de fantasia. Outro ponto alto do e que merece destaque são os personagens muito bem pensados e de uma complexidade sem igual, os quais você ama de todo coração ou detesta com toda sua força. Eles são ao mesmo tempo incríveis, misteriosos, inteligentes, perspicazes, bem humorados, destemidos e também há outros detestáveis e odiosos.

A trama do livro é bem amarrada e de rumo inesperado, narrada por diferentes pontos de vista. Nenhum livro me deixou roendo as unhas de ansiedade, ou me tirou o sono depois da leitura a noite imaginando que rumo a historia tomaria e torcendo por esses personagens memoráveis desde que li Harry Potter.

Seguramente a série de Martin é um marco na literarura de fantasia, não tão complexa em sua mitologia como a série de Tolkien mais igualmente lendária. Esteticamente bem tecida George R. R. Martin trouxe para o gênero Fantástico uma série inesquecível e que chega a ser uma magnífica obra de arte. 

Título: A Guerra dos Tronos
Título original: A Game of Thrones
Autor: George R. R. Martin
Ano: 1991
Páginas: 592
Editora: Leya Cult
Tradução: Jorge Candeias