Game of Thrones – 1ª temporada

Essa semana a segunda temporada de Games of Thones estreou na HBO, e por isso resolvi relembrar da primeira parte dessa história épica, baseada na série de livros As Crônicas de Gelo e Fogo.

A primeira temporada de Games of Thones foi bastante fiel a obra de George R. R. Martin. Mais que isso, ela até me ajudou a entender algumas passagens do livro que não haviam ficado claras para mim.

A história é a mesma do livro. Nos Sete Reinos de Westeros, Jon Arryn, a Mão do Rei Robert Baratheon, morreu e agora o Rei quer passar o cargo para Eddard "Ned" Stark, Senhor de Winterfell, Guardião do Norte e amigo do Rei. Ned não quer receber a honra de ser a segunda pessoa mais importante do reino pois sabe como o reino funciona a base de intrigas e traições, mas o Rei não lhe deixa escolha. Assim, e cheio de desconfianças sobre a morte da ultima Mão, Ned parte para o sul para assumir o cargo.

Na Muralha, uma imensa barreira que protege os Sete Reino dos estranhos selvagens e criaturas das "terras sem lei" ao norte, estranhos desaparecimentos ocorrem e vários indícios indicam que os antigos e terríveis Outros, considerados por muitos apenas lendas, estão retornando.

Enquanto isso, do outro lado do Mar Estreito, na Cidade Livre de Pentos, Daenerys Targaryen é forçada pelo irmão Viserys a casar-se com Khal Drogo, um grande guerreiro comandante de um exercito de guerreiros nômades dothraki. Viserys pretende usar em troca pela irmã, o exercito do cunhado para reconquistar o Trono de Ferro de Westeros, que sua família perdeu para Robert, com ajuda de Ned.

O inverno está por vir é o lema da Casa Stark e ao que tudo indica, eles não poderiam estar mais certos. Cada Casa tem um lema e um brasão que a caracteriza. As principais casas para acompanhar nessa temporada são: Stark, que tem como símbolo um lobo gigante num fundo branco ; Baratheon, a casa real que possui como símbolo um veado negro coroado num fundo dourado e o lema “A Nossa é a Fúria”; os orgulhosos Lannister, casa da Rainha que tem como símbolo leão dourado em um fundo vermelho e o lema Ouça-me Rugir!; e finalmente os Targaryen, antiga casa real, com apelas dois sobreviventes cujo símbolo é um dragão de três Cabeças num fundo negro e o lema Fogo e Sangue.

O destaque dessa série, além da trama muito bem bolada por Martin, fica por conta dos atores muito bem escolhidos. Não tem como não falar de Peter Dinklage que interpreta o anão Tyrion Lannister, que recebeu merecidamente o Emmy e o Globo de Ouro de melhor ator coadjuvante em série dramática em 2011. O rosto de Sean Bean, que faz o Ned, já é conhecido dos filmes d’O Senhor dos Anéis, mas isso é praticamente esquecido quando as cenas começam e ele entra em ação. Daenerys, ou Danny, personagem mais amada por muitos fãs dos livros, ficou perfeita na pele de Emilia Clarke, mesmo com o probleminha da idade  (a personagem tem apenas 13 anos).

A decepção ficou a cardo das batalhas entre os Stark e os Lannister, que na verdade não são mostradas na série e que fizeram muita falta, pois são algumas das cenas mais tensas dos livros, descritas de uma forma bem humana e real.

Num balanço geral, essa foi uma das séries fantásticas mais cativantes dos últimos tempos. Graças, claro, a cabeça inventiva de Martin, mas também ao trabalho muito cuidado e caprichado da equipe da série. Se ainda não viu essa série você está um ano atrasado no mundo da fantasia, por isso corra que ainda dá tempo de acompanhar a segunda temporada!