Título: Eu, robô
Título Original: I, robot (1950)
Autor: Isaac Asimov
Ano: 2004
Páginas: 320
Editora: Ediouro
Com certeza Eu, robô é um clássico que não pode faltar na estante dos fãs de ficção científica que se preze.
Isaac Asimov, um escritores mais famosos de FC, fugia do que ele chamava de “síndrome de Frankenstein”: os robôs se voltando contra os humanos. Por esse motivo criou as famosas três Leis da Robótica que usou como tema para a elaboração dos contos reunidos neste livro. As Leis da Robótica tornaram-se a criação mais famosa de Asimov, virando um marco na ficção cientifica e inspirando inúmeros livros e filmes.
O livro Eu, robô foi publicado pela primeira vez em 1950, mas seria impossível que fosse mais renovador e diferente do que se costuma ver em histórias de robôs. As três Leis da Robótica garantem principalmente a preservação e a superioridade dos humanos, o que exorciza o medo do homem que a máquina se tornar dominante, mas não elimina outros problemas que se possa ter com tais robôs. Com inteligência e perícia os contos vão criando mistérios e pondo a provas extremas a aplicação das tais leis.
São nove contos no total, onde vemos o desenvolvimento dos homens mecânicos na visão da célebre “robopsicologa” da Robôs e Homens Mecânicos dos Estados Unidos (U. S. Robôs), a doutora Susan Calvin, que vai desde a robôs babás sem voz até a incríveis maquinas que ditam o destino da humanidade. O mais incrível nas histórias de Asimov é o lado “humanizado” que ele atribui as robôs tornando-os extremamente carismáticos.
Mas já vou avisando aos desprevenidos: o filme Eu, Robô, estrelado por Will Smith, muito pouco tem a ver com essa obra, pois a justificativa para o acontecido no filme jamais ocorreria, na minha opinião, sob influencia das Leis da Robótica. Para conhecer verdadeiramente o espirito das obras de Asimov em um filme veja O Homem Bicentenário, com Robin Willians no papel principal. Emocionante.
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